Meu blog de fotografias. Uma tentaiva - nem sempre bem sucedida - de expor o meu olhar fotográfico...

terça-feira, 7 de junho de 2011

Fazer fotos é legal

Não tive uma relação muito boa com a disciplina fotojornalismo no passado recente. Não que eu não goste de fotografias, longe disso, adoro fotografar e ser fotografado. O meu problema com a disciplina sempre foi - e ainda é - o excesso de atividades, deadlines, fotos pra fazer e etc. Não me dou muito bem com deadlines, apesar de estar tentando mudar isso com veemência.

Dessa vez eu melhorei no compromisso com as atividades, e estive quase em dia com todas elas. Passei a a gostar de sair para fotografar coisas pré-determinadas, achei interessante a abordagem de alguns autores da teoria da fotografia que antes eu achava extremamente chata, e em alguns momentos eu até me diverti com a disciplina.

Em relação às atividades, apesar de numerosas foram tranquilas, creio que dei conta da maioria delas. A possibilidade de ter um blog onde postar as atividades pedidas pela professora - o que dá título a este blog - facilitou muita coisa, a possibilidade de escolher com calma o que vai ou não pro post, poder editar depois, - como foz nessa postagem - e a criação de um memorial de da disciplina através de cada um dos estudantes tornaram as atividade mais satisfatórias.

  Tive certa dificuldade em uma ou duas, nada fora do comum, e acho que desenvolvi além das noções de enquadramentos e perspectivas, uma sensibilidade maior para a fotografia, e aprendi de verdade, o tamanho da importância da luz para as fotos.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Superfícies rugosas, padrões, borrões e fusões

Como provável última atividade publicada nesse blog, farei um post mais alongado contendo as últimas experiências fotográficas requisitadas pela professora.

Superfícies rugosas

O objetivo de fotografar uma superfície rugosa é capturar a textura superficial de um local ou objeto. Luz e sombra são essenciais para o efeito, pois o excesso ou falta de luz podem fazer com que as superfícies não sejam notadas ou o excesso de sombras pode escurecer e tornar difícil a execução de uma boa foto. Ao mesmo tempo que as sombras são necessárias para que o se note a rugosidade só pelo olhar.


Fotografei uma das paredes do CAHL que é bastante rugosa e de relevos e irregularidade na superfície bem fáceis de se notar.


Padrões de repetição

Para fazer a foto de de algum padrão repetitivo, é preciso identificar algo que contenha harmonia e repetição de objetos, sendo que essa harmonia ou disposição dos elementos que possuem pares é o que vai tornar a série de coisas um padrão ou não.


O bueiro na foto acima constitui um padrão fotográfico devido à disposição paralela das grades e também pela repetição nos intervalos entre uma grade e outra que possuem buracos de mesmo comprimento e espessura.


Borrando as fotos

Para conseguir o efeito borrado em imagens, é necessário que o objeto fotografado se movimente e que o shutter/obturador da câmera fique aberto por mais tempo. Com o aumento do tempo de exposição do objeto fotografado, mais luz entra na câmera e as imagens ficam com o efeito borrado devido à movimentação.

As configurações necessárias para a criação do efeito foram: ISO - 125; Abertura/F - 8 e
Shutter/Obturador - 15 ou inferior. Mãos firmes são indispensáveis para que todo o resto da foto fique parado.

Seguem os resultados:


Movimentando a cabeça, Rafaela pareceu um fantasma, ou alguém que está sendo possuída em um filme de terror.


Eu movimentando os braços, fica a impressão de uma dança.


Jonas moveu os braços fazendo círculos. Parece até de que ele está sem braços.

Fusão intencional

Fundir objetos em uma fotografia é fazer com que dois elementos em planos distintos pareçam estar no mesmo plano. Esse recurso é usado na maioria das vezes para fazer piadas ou brincadeiras -nem sempre de bom gosto- ou até mesmo para criar uma situação inexistente.


Minha mão logo a frente e perto da câmera parece ficar gigante, enquanto Rafaela num plano mais distante diminui. A minha mão em um plano mais próximo se funde com o plano no fundo e parece estar segurando Rafaela.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Conotação fotográfica. Fugindo do óbvio...

Quem acha que conotação e denotação estão ligadas exclusivamente à linguística está redondamente enganado. Os sentidos conotativo e denotativo podem mudar completamente o objetivo e o significado de uma fotografia.

As legendas tem um papel fundamental para a atribuição de um sentido ou outro da foto. As legendas redundantes e ilustrativas, quase sempre são denotativas, fazem uma descrição óbvia do que está na fotografia, limitando o espaço para outros significados.


Como atividade, a professora pediu que fizéssemos uma foto em que o objeto central expressasse alguma emoção, mais uma legenda que desse sentido conotativo à foto. Feito isso, expor  o memorial da foto, com os detalhes de como a fotografia foi feita.


Eis o resultado:

Trabalhos repetitivos e monótonos deixam as pessoas entediadas, estressadas, entristecidas e podem levar à depressão.


Fazendo uma legenda redundante/denotativa, ficaria algo como: Homem sentado atrás de um balcão olhando para baixo.
Resolvi usar as crises causadas a diversos trabalhadores que ocorrem devido a trabalhos repetitivos, estressantes e sem desafios como motivo para a legenda.

Memorial:

Foto em primeiro plano
Figura em destaque centralizada
Iluminação natural - sem flash
Shutter - 50
Iso - 800
Abertura/F - 2.8

Hierarquizando

Os elementos de composição da fotografia podem ser classificados em três grupos hierárquicos:
Elementos vivos: Seres humanos, animais e plantas  em destaque.
Elementos móveis: Meios de transporte em geral e efeitos da natureza que sugerem vida própria ou mobilidade (ondas, vento, raios, ciclone).
Elementos fixos ou mortos: objetos sem mobilidade. 
A leitura da imagem respeita a hierarquia dos elementos. Inicialmente olhamos  para os elementos vivos, depois os móveis, por fim os fixos.
 
Para essa atividade, tivemos que fazer  três fotos, sendo uma com um elemento vivo, outra com um móvel e a última com um elemento fixo, com cada um deles em destaque nas suas respectivas fotos. 
As fotos foram feitas respeitando a regra dos terço e trazem uma legenda informativa.


Elemento vivo:
 Árvore no pátio vazio do CAHL. Estudantes se abrigam da chuva e esvaziam o pátio.


Elemento Móvel:

Nos dias de semana, o trânsito de automóveis é intenso na rua que fica à frente do CAHL.


Elemento fixo:

 Webcams são usadas na biblioteca do CAHL para fazer as fotos dos cadastros dos estudantes.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Planos de enquadramento

Devido a algumas falhas de comunicação um dos assuntos mais importantes da teoria de foto foi deixado de lado aqui no blog. Os planos de enquadramento fotográfico foram assunto da quarta aula.

Existem basicamente três categorias de planos, os abertos, médios e fechados. Vamos aos planos:

Planos abertos:

Grande plano geral ou GPG: Cenários muito grades. Presença humana não perce´tível, ou perceptível de forma muito pequena.



Plano Geral ou PG: O cenário fica mais próximo da câmera e a presença humana é facilmente notada apesar de não caracterizar o elemento central.



Planos médios:

Plano conjunto: Um espaço onde que comporte de até quatro pessoas ou objetos fotografados caracteriza o plano.


Plano médio: Até duas pessoas, enquadramento da cintura para cima.


Plano americano: Uma pessoa, do joelho para cima:


Planos fechados:

Primeiro plano: Foto na altura do ombro, destaque para o rosto.


Primeiríssimo Plano ou Close Up: Foto do rosto com destaque para as expressões faciais.



Plano detalhe: Destaque para algo pequeno, para um detalhe. Na foto abaixo, um detalhe na minha mochila.




Tudo devidamente enquadrado. Obrigado a todos os colegas que participaram posando e me ajudando com as fotos.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Legendando as fotos

Na última aula aprendemos os conceitos de legenda fotógrafica e também como uma legenda pode - ou não - alterar e/ou complementar o significado e o entendimento de uma imagem relacionada a uma matéria.

Existem três tipos de legenda:

  • Ilustrativas: Dizem pura e simplesmente o que está retratado na imagem. O nome de um local ou de uma pessoa que estão na foto por exemplo, são as formas mais comuns de legenda ilustrativa.   
  • Redundantes: Nada adicionam à imagem, pois nesse formato se copia uma parte do texto que é colada abaixo da imagem para servir como legenda.
  •  Informativas: São as legendas que de fato complementam o texto. Oferecem informações adicionais e fogem do óbvio.
Para o exercício, foi preciso capturar duas imagens que retratassem um assunto factual que servisse como notícia, e ambas deveriam ter legendas informativas.

O tema escolhido foi "Eleições para Reitor da UFRB" .

  1. A primeira foto tem o enquadramento em plano conunto e nela é utililizada a regra dos terços, pois os estudantes eleitores que são o objeto central da foto estão do lado direito da imagem.
  2.  A segunda foto está em primeiro plano e centralizada.
Seguem as fotos com suas respectivas legendas.

 Para a votação, foi necessária a apresentação de um documento com foto.


O estudante Ademir Rildon foi um dos representantes dos discentes na mesa de votação.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Composição fotógrafica com mescla de elementos

Na última aula, a professora propôs a elaboração de duas fotos em que fossem necessárias a utilização de quatro elementos de composição, sendo que a utilização da regra dos terços e de enquadramento adequado era obrigatória.

Depois de elaboradas, as propostas de fotografia foram trocadas entre os estudantes para que a composção fosse executada.

Segue a minha tentativa de clicar as fotos que Geovana planejou.



A primeira foto deveria ser enquadrada em plano médio, com perspectiva plongée - de cima para baixo -, moldura, e utilização da regra dos terços.

Rafaela, que foi utilizada como modelo, foi posicionada à esquerda, de acordo com a regra dos terços. Tive dificuldade na composição, pois o enquadramento em plano médio, o ângulo plongée e não possiblidade da modelo ficar ao centro devido a regra dos terços, tornaram difícil de enquadrar todo o portal que serviria como moldura. E se eu me afastasse pra fotografar o portal, o plano médio seria descaracterizado.



A segunda foto deveria ser clicada em contra-luz, plano conjunto, enfatizando a harmonia geométrica e sem faltar a regra dos terços.

Os colegas Caio e Rodrigo foram utilizados como objeto central. Houve certa dificuldade para encaixar numa foto em plano conjunto, alguns elementos geométricos em simetria, pois estando em contra-luz, havia o risco de objetos ao fundo sumirem por causa da luz em excesso, caracterizando um "estouro".

Posicionei os dois colegas ao lado esquerdo respeitando a regra dos terços. O fundo estourou um pouco, mas consegui utilizar a geometria local de forma simétrica. Nota-se que bastante objetos em forma de triângulos e retângulos.

Achei que a segunda foto atende mais à proposta da colega Geovana.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Moldura fotógrafica e formas geométricas

Estudando composição fotográfica na última aula, nos foram expostas as técnicas para enfatizar as formas geométricas dos locais e objetos contidos nas fotos, fazendo com que os elementos fotografados não destoem, e dando um bom equilíbrio a foto. E como em combinação com o enquadramento adequado, as formas podem realmente fazer a diferença em uma foto.

Vimos também,  como utilizar o cenário, objetos ou até mesmo pessoas para servir de moldura aos elementos centrais de uma fotografia.

Seguem os exemplos:


Na foto acima, as formas geomáetricas de retângilos e triângulos das casas e prédios de São Félix ficam em evidência devido ao enquadramento em "grande plano geral" e à distribuição das construções.


Na segunda foto, eu utilizei as paredes da área comum do CAHL para emoldurar a colega Rafaela, que se torna o elemento central da foto.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Uma questão de perspectiva...

Para trabalhar com perspectivas, ângulos, enquadramentos,  distâncias e - como sempre - luz, o objeto escolhido foi o par de Sandálias "shine in the dark" - homenagem a Mah e Rafaela  - de Mariana Souza.


Na foto acima, tentei passar a dimensão real das sandálias. A foto foi feita de cima pra baixo. A luz em abundância do local ao ar livre, e a falta de um ajuste de abertura na câmera utilizada, fizeram a foto ficar muito clara em alguns pontos de cores masi próximas do branco.



Na segunda foto, posicionei a câmera com uma inclinação de cima para baixo caracterizando a posição plongée. Como resultado, As sandálias ficaram parecendo enormes, e se tem a impressão de que quanto mais perto da câmera, maior o tamanho. Mais uma vez a luz atrapalhou um pouco.


 Na terceira e última foto, mais uma brincadeira com as dimensões. Com uma sandália posicionada em um plano mais alto e outra abaixo, temos a impressão de que uma sandália é muito maior que a outra.


segunda-feira, 28 de março de 2011

Brincando com luz.

Para essa atividade, eu utilizei a minha caneca de pedra sabão do "melhor time que o mundo já viu" e tentei por em prática algumas técnicas de luz e fundo infinito aprendidas na última aula.


Para a primeira foto eu utilizei a luz do meu quarto - uma lâmpada fluorescente -, que se localiza logo acima de onde eu montei o mini estúdio com fundo infinito, e o flash da câmera. O resultado foi uma foto bastante iluminada. Dá para notar a  sombra da alça da caneca ao fundo, e também um pouco de reflexo do flash.


Para a segunda, utilizei novamente a luz do quarto e mais uma lâmpada fluorescente posicionada paralelamente à direita da caneca. É notável o acentuado tom de branco do lado direito do cenário, efeito causado pelo tipo luz utilizada, e a sombra do lado esquerdo da caneca, gerada pelo posicionamento da lâmpada.


Para a terceira foto, eu apaguei todas a luzes do quarto e posicionei uma vela atrás da caneca. O efeito de cores quentes é causado pela luz amarelada da vela sobre o fundo vermelho. O posicionamento da vela gera uma enorme sombra na frente da caneca que está quase totalmente escura exceto por uma parte da alça.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Tudo vira foto.


Desde os remotos tempos da câmera Yashica análogica adquirida pela minha mãe no final dos anos 80, existe uma forte relação entre a minha pessoa e a fotografia.  Do dia do meu nascimento até hoje, vários momentos importantes e outros nem tanto, foram capturados por muitas lentes de Câmeras análogicas, digitais, de celulares e até mesmo por webcams. 

Antes, os momentos capturados eram reduzidos ao número de poses que o filme possuia, essa limitação forçava as pessoas a escolherem mais o que deveria ou não ser fotografado. Por isso, meus pais geralmente montavam um album para cada um ou dois anos da minha infância. As situações nas quais eu era fotografado naquela época eram no mínimo curiosas. Meus pais escolhiam com mais critéiro os momentos que iam ou não ser clicados. As fotos  geralmente eram bastante engraçadas, em situações bem família, e em festas como natal e páscoa.

O tempo passou e o advento da câmera digital fez as situações em que fotos eram tiradas para "imortalizar" os momentos capturados aumentassem. Quase tudo se tornou motivo para fotografar. Desde um teste da nova Olympus digital comprada pelo meu pai, encontros com amigos a idas a bares foram e são registrados pelas câmeras. Alguns amigos já possuiam sua prórpia câmera digital, e em algumas casos a quantidade de fotos se tornou um problema, pois eram muitas fotos para pegar, escolher e postar nas redes sociais e albums online.

A minha mania de fotografar e ser fotografado em todas as horas descontraídas, cotidianas e alegres não mudou o antigo hábito de fotografar momentos importantes. Fotos em família, de formatura, dos tempos de serviço militar, com a namorada e em festas, se tornam verdadeiramente especiais e se destacam das centenas ou possíveis milhares de fotos contidas nos cartões de memórias das câmeras e nos discos rígidos dos computadores.